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sábado, 6 de março de 2010

Vidas passadas


Vidas ,almas gémeas,karma tudo isto levam-me a reflectir sobre incidentes com que me deparo no meu dia a dia.Não acredito em consequências,muito menos em sorte pura e ocasional,sei e sinto que todos temos uma missão,uma meta a atingir e que o que formos fazendo pelo o nosso percurso de vidas,digo vidas porque acredito que todos nascemos uma vez mas vivemos várias vidas sem a lembrança clara das anteriores.
Passo por locais que me enviam mensagens,que me gritam''Tu já estiveste aqui ,e este local marcou-te!'',é um pouco louco mas sinceramente explica-nos muita coisa.
Passar no largo do Rossio e ouvir coches de cavalos,senhoras de vestidos compridos com cestas de fruta na cabeça,sentir o cheiro que só um mercado tem não é muito sadio,mas acontece-me tão claramente que me assusta!
Comecei uma busca e acabei por me deparar com o Doutor Brian Weiss,um psiquiatra que baseia os seus tratamentos usando a regressão nos seus pacientes.
Aqui vai uma entrevista transcrita do Sapo Mulher,que penso que poderá vos clarificar como me clarificou a mim.


Entrevista a Brian Weiss

SAPO Mulher: Como é que tudo começou?
O que o levou a dedicar-se à Terapia de Regressão?

Dr. Brian Weiss: Eu não acreditava em nada disto. Tenho uma formação muito clássica do ponto de vista académico.
Tudo começou, na verdade, com Catherine, uma paciente, a quem fiz hipnose, pois queria levá-la à infância, onde os seus sintomas tinham começado.
Acontece que a sua mente subconsciente viajou 4 mil anos no tempo. Ela descreveu uma vida, emoções detalhadas.

Eu já tinha feito pessoas recuar no tempo, mas isto foi diferente das terapias tradicionais que até então tinha feito. Ela descreveu uma vida em que se afogou e depois desse relato os seus sintomas patológicos deixaram de manifestar-se. Eu como psiquiatra, queria (e quero) as melhoras dos meus pacientes.

Embora estivesse ainda incrédulo com este processo menos ortodoxo, continuei a fazê-lo e a ver que, ao recuar a essas vidas passadas, os sintomas desapareciam. Isto foi há 22 anos.

SAPO Mulher: Como é que reagiu a esta “descoberta”. O Dr. Weiss tem uma formação científica?

Dr. Brian Weiss: Logo de início fiquei com uma sensação de assombro. Tenho, na verdade uma formação científica e, como médico, tenho também uma perspectiva pragmática. Por exemplo, se descobrir que colocando o polegar na testa de alguém, livro essa pessoa dos sintomas, vou repetir a experiência.

Portanto, de início não acreditava, mas os resultados falaram por si. No caso de Catherine, os sintomas que tinha desde a infância desapareceram em cerca de duas semanas. Depois experimentei com outros pacientes e os resultados nunca deixaram de ser positivos. E por aí fora.

SAPO Mulher: Qual a grande diferença entre a hipnose e a regressão?

Dr. Weiss: Hipnose é meramente uma técnica, que consiste em focar a concentração de uma forma tranquila. Por exemplo, quando lemos um bom livro é fácil ficarmos mergulhados e deixar de sentir todos os estímulos exteriores. No estado de hipnose a memória está bem mais apurada, é possível regredir à infância, à altura que se está no útero materno e também a vidas passadas.

Portanto, a hipnose é uma técnica; regressão quando se vai até vidas passadas. Em vez da hipnose pode-se recuar no tempo, também, através da meditação.

SAPO Mulher: Quando se fala em Regressão fala-se de um Ser que existe dentro de nós e que nos acompanha ao longo das nossas vidas. Qual a natureza desse Ser? O conceito leva-nos para alguma cosmogonia? A alguma crença religiosa?

Dr. Weiss: Essa “pessoa” que nos acompanha ao longo das vidas, somos nós – a nossa verdadeira natureza. Chama-se a nossa Alma ou o nosso Espírito. O nosso corpo físico, a pessoa que todos os dias se levanta e tem a sua vida, não somos nós. É só a manifestação física e temporal de um Ser verdadeiro intemporal.

O nosso corpo é como a roupa que usamos: vestimo-la e tiramo-la no fim.
Esta ideia leva-nos à cosmologia que nos diz que somos imortais, eternos. Somos almas. E este conceito está associado a todas as religiões em geral e a nenhuma em particular. E nesse “apanhado” acredito que essa energia da alma é Amor.

Assim, quando penso em Deus, não penso num homem velho, barbudo, etc, mas sim numa Energia que existe em todas as células do nosso corpo.
É algo pouco ortodoxo e mesmo controverso, mas considero que existe apenas uma religião. E essa religião é o Amor. Entendo perfeitamente o Dalai Lama, quando diz: ”não abandonem a vossa religião para se virarem para o Budismo. Aproveitem os ensinamentos de Amor e Compaixão na vossa religião, pois estão mais próximos da vossa vivência e são Universais”.

E, de facto, todas as religiões vão dar ao mesmo sítio - Amor, Compaixão, Não Violência… ou seja, aos níveis mais avançados da espiritualidade.

Aliás, isto não é um plano meramente esóterico. A própria ciência está a chegar a conclusões que crenças ancestrais dizem há milhares de anos. Com frequência, os monges budistas são convidados especiais em seminários de Física Quântica e eventos dos ramos avançados da ciência. E as suas mensagens de Compaixão podem ser lidas tanto na perspectiva Budista como à luz da espiritualidade sufi ou no credo cristão… É indiferente!

SAPO Mulher: Acha que todas as pessoas devem fazer regressão ou esta terapia é só para algumas?
Dr. Weiss: Mesmo sem sintomas a curar, considero que toda a gente pode e deve fazer regressão na sua vida. Mais do que por curiosidade, é um modo de nos conhecermos melhor, de evoluirmos no nosso plano espiritual.

SAPO Mulher: Quando reencarnamos vamos para sempre ao mesmo sítio de onde viemos anteriormente?

Dr. Weiss: Não necessariamente. Depende das lições que necessitamos de aprender. Trata-se de aprender o Amor, a Compaixão, a Paciência, a Caridade e outros valores espirituais e, para tal, tanto podemos ressurgir na China como na América, ser ricos ou pobres. Uma mulher é uma alma feminina grande parte das vezes, mas pode também reencarnar como Homem para saber o que é essa realidade.

Pode-se reencarnar repetidamente aqui em Portugal ou Espanha, mas por vezes essa alma pode escolher uma materialização em África, porque lá necessita de aprender uma lição.

SAPO Mulher: Depois de tantos best-sellers em todo o mundo o que se segue agora na sua carreira?

Dr. Weiss: Agora sinto necessidade de partilhar experiências. Depois de tempos de pesquisa, da edição dos livros, sinto que devo expandir esses conhecimentos e estar mais próximo das pessoas. Acredito que agora é importante viajar; partilhar experiências com as pessoas. É a isso que estou agora a dedicar-me.

- O dr. Weiss acredita em Projeciologia? Como define e como usar a nosso favor?

Dr. Weiss: Trata-se de uma projecção da consciência para fora do corpo.
Nos Estados Unidos e provavelmente noutros sítios, os cientistas estão a pesquisar um fenómeno chamado “non local consciousness”, ou seja um processo de consciência não limitado ao cérebro ou ao corpo que, mesmo assim, nos permite estar “a par” de acontecimentos distantes.

Não creio que a alma tenha necessariamente que sair do corpo. Há pessoas que acreditam nisso. Em penso que é apenas uma expansão da consciência através de canais energéticos.

Os Governos russo e americano estão a realizar experiências com pessoas com ditos poderes psíquicos que, mesmo sem conhecimentos prévios, conseguem descrever e localizar bases militares no outro lado do mundo. As descrições são confirmadas por satélites.

É verdade que as pessoas conseguem ver à distância, ter projecções e , também, receber informações, como por exemplo de alguém que morre. Isto está sempre a acontecer, e a ciência está a interessar-se por estes “mistérios da consciência”.


- Quais os eventuais perigos de fazer uma regressão com alguém menos preparado para o fazer?

Dr. Weiss: As pessoas já têm os sintomas e a regressão é a descoberta das causas. Portanto, não se criam sintomas. Mas se a pessoa que está a orientar não tem muita prática, o perigo é fazer com que a pessoa acelere o ritmo próprio do paciente. O bom terapeuta vai à "velocidade" do paciente e não tenta acelerar. Se o fizer, os efeitos talvez fiquem abaixo das expectativas.



- A regressão individual poderá ter algum tipo de contra indicação? Será que não podemos ter acesso a uma informação para qual ainda não estamos preparados para resolver?

Dr. Weiss: As informações que recebemos vão ser sempre uma ajuda para superar. Aliás, percebe-se quando as pessoas estão ou não prontas. O que lhes é dado a ver é que o as pessoas estão preparadas a ver. Isto é como nas terapias tradicionais: deixar ir o paciente ao seu ritmo, respeitar o seu timing; senão, o máximo que acontece é não haver resultados ou efeitos.


- Qual a lição mais importante que aprendeu, ou que está a aprender, com esta sua vida?
Dr. Weiss: O mais importante não é ter conhecido a reencarnação, mas sim saber que continuamos; que o nosso corpo morre e nós não; saber que não morremos porque nunca nascemos. Entramos e saímos dos corpos.


- Embora ainda seja prematuro, pois ainda não é possível na prática efectuar esta experiência (pelo menos que se saiba oficialmente), gostaria de saber a sua opinião em relação a futuros clones humanos. Ou seja, acha que estes teriam as mesmas vivências do clonado ou não teriam absolutamente nenhum registo de vida anterior?

Dr. Weiss: Se alguém é um clone tem origem numa célula, que contem todo o DNA e material responsável pela memória e definição genética. Mas a memória de que se fala em regressão nada tem a ver com a genética. Por exemplo, se construímos um carro e depois fazemos outro igual, ambos são entidades diferentes.

No caso da clonagem, a genética pode ser idêntica, mas a alma não. É como com os gémeos verdadeiros, podem ser iguais do ponto de vista genético mas são entidades diferentes do ponto de vista espiritual.




...Se me conhecem bem,sabem que estava a ser dúbia quando me disse clarificada...não satisfeita recorri ao famoso livro dos espíritos...mas essa é outra história!


«Só o Amor é real», de Brian Weiss e reeditado pela Pergaminho, é um livro baseado numa história verídica de destino e esperança sobre o reencontro de duas almas gémeas. É de salientar que a ligação entre almas gémeas é eterna, são almas unidas pelo amor e podem reencontrar-se repetidamente, vida após vida. No entanto, somos nós que decidimos qual o caminho a seguir, ou seja, podemos ou não encontrar a nossa alma gémea e perder ou ganhar a oportunidade de viver em pleno estado de beatitude e felicidade.

É uma boa leitura para os curiosos da alma...leitura já em curso.

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